Antibioticoterapia
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH
introdução
Há muitos antibióticos no mercado e continuamente novas marcas são lançadas. Essa grande quantidade de nomes podem assustar a alguns e frustrar nossa tentativa de acompanhar os avanços sobre o tema. Costuma, assim, haver muita insegurança no momento de prescrever um antibiótico.
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Na realidade o tema não é tão complexo como parece e pode ser simplificado. Esta é a intenção deste guia que compilamos a partir do estudo em diversas fontes confiáveis (algumas das quais constam de nossa sugestão de bibliografia). Com o intuito de simplificar a antibioticoterapia, é necessário que tenhamos uma padronização pessoal dos antibióticos que vamos usar. Não é preciso usar todo novo antibiótico que é lançado. Nem todo antimicrobiano é aqui discutido. Porém, é fundamental sabermos alguma coisa sobre todas as principais classes de antibióticos. São estes pontos fundamentais que procuramos abordar. Escolha alguns destes antibióticos, de forma que as infecções que você costuma tratar sejam todas cobertas, e eleja esta a sua padronização de antibióticos. Ao surgir um novo antibiótico, confirme primeiro se ele acrescenta alguma coisa a sua relação. Outros pontos importantes: A propaganda dos antibióticos é sempre baseada em que a nova droga tem menor índice de resistência que as outras; procure informações técnicas de fonte independente, antes de abandonar o uso de uma droga que você já conhece bastante. Antibióticos de espectro muito amplo (ticarcilina-clavulanato, piperacilinatazobactam, cefalosporinas de quarta geração, carbapenemos) são caros e não é inteligente optar toda vez por estes antibióticos no lugar de tentar restringir as possibilidades etiológicas do caso em questão. Sempre, lance mão de culturas de todos os sítios que oferecerem possibilidade de diagnóstico (fezes, urina, sangue, pus, etc.). Não se assuste com febre. Se o paciente está compensado