Antenas
Estações Terrenas em Comunicação Via Satélite com Órbita Geo- Estacionária
2.1. Introdução
Um enlace de comunicação via satélite operando em SHF e em posição orbital geo- estacionária, conta com vários fatores de degradação que estão ligados ao meio de transmissão, aos equipamentos utilizados em suas estações terrenas e ao próprio satélite, que funciona como elemento de repetição nesta análise.
Para que o sistema consiga oferecer desempenhos satisfatórios nos mais diferentes tipos de aplicações e serviços, é de grande importância que as estações de transmissão e recepção sejam devidamente dimensionadas, para que possam atender, de forma mais apropriada, a todas as possíveis aplicações comentadas no capítulo 1.
Como qualquer outro tipo de comunicação via rádio, o sistema via satélite poderá oferecer tráfego de informação em um ou em ambos os sentidos, dependendo do tipo de aplicação oferecida.
A transmissão de sinais em apenas uma direção pode ser visualizada através da
Figura 2.1. Na condição (a) o sistema atende apenas a um ponto de recepção enquanto na condição (b) vários pontos de recepção são contemplados com o sinal da estação de transmissão.
A configuração apresentada em (b) é a mais empregada dentre as duas apresentadas pela Figura 2.1, pois seu uso é bastante comum para difusão de informações,
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como é realizado em transmissão de sinais de televisão e rádio para todo território nacional. Satélite
Satélite
Enlace de Descida
(Down-Link)
Enlace de subida
(Up-Link)
Estação de
Transmissão
Estação de
Recepção
Enlace de subida
(Up-Link)
Enlace de Descida
(Down-Link)
Estação de
Transmissão
Estações de
Recepção
(a)
(b)
Figura 2.1. (a) Enlace ponto - ponto em apenas um sentido;
(b) Enlace ponto - múltiplos pontos em apenas um sentido.
Para transmissões bidirecionais as estruturas instaladas nos extremos do enlace são muito semelhantes no que diz respeito aos componentes envolvidos. As