antecedentes históricos da administração

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Exemplos de antecedentes históricos da alteridade
Ao estudarmos a América Colonial, seja a portuguesa ou a espanhola, normalmente recaímos no erro de dizer que o europeu quando chegou jamais reconheceu a cultura nativa. Nem sempre isso foi verdade.
Na conquista da América Espanhola temos exemplos elucidativos do que está sendo discutido.
Cristovão Colombo, o “descobridor da América”, jamais se preocupou em aprender a língua nativa, em seus relatos, demonstrava certo desprezo pela cultura nativa, uma visão eurocêntrica. Por outro lado, o conquistador da Confederação Asteca, Hernán Cortéz, agiu de maneira contrária. Aprendendo a falar a língua, casou-se com a índia Malinche, que por sua vez lhe apresentou as mais variadas lendas, sendo fundamental para o processo de conquista. Cortéz, diferente de Colombo, reconheceu os valores da cultura indígena e aproveitou o conhecimento adquirido como um auxílio na conquista da América. Este modo de agir e reconhecer outras culturas que conceituamos de alteridade, ela parte da diferença à soma nas relações interpessoais entre os seres humanos.
No caso acima, temos exemplos de como personagens históricos agiam de formas diferentes. No entanto, somos nós que caímos no engano de julgar alguns fatos ocorridos no período colonial a partir da lógica eurocêntrica.
No Brasil Colonial, a relação de Escambo entre portugueses e indígenas (troca de pau-brasil por objetos, como por exemplo, espelhos), é vista e julgada como irracional. Ora, porque trocar um produto de tanto valor por objetos de pouca importância? No entanto, podemos olhar por outro prisma. Talvez, para os índios o pau-brasil apresentasse o mesmo valor das outras árvores. Ao receberem o espelho, por exemplo, quando voltavam para sua tribo, tinha em mãos algo que seus semelhantes não possuíam, o que os tornava diferentes dentro da tribo. Mais uma vez temos dois tipos de visões para um mesmo acontecimento.

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