ansiedade
O esporte em sua prática competitiva faz com que os atletas demonstrem seus sentimentos de acordo com o seu desempenho durante a realização dos jogos. Martens, Vealley & Burton (1990) definem a competição como a situação na qual o desempenho de uma pessoa é comparado com algum padrão já existente, na presença de, pelo menos, outra pessoa que conheça os critérios para a comparação e que possa avaliar o processo. Portanto por apresentar características de comparação e confronto a competição, desencadeia sentimentos como ansiedade, nervosismo, e outros, que podem influenciar diretamente no desempenho dos atletas. Para Cruz (1997) a ansiedade, assim como outros fatores psicológicos, é determinante para o desempenho. Segundo Weinberg e Gould (2001), uma das principais causas da ansiedade é justamente a importância do momento, ou seja, quanto maior a importância, maior a probabilidade dos atletas apresentarem elevado nível de ansiedade.
A Ansiedade foi definida por Moraes (1990) como uma apreensão debilitante momentânea, ou seja, um estado emocional negativo no qual o indivíduo percebe as condições do ambiente como desproporcionalmente ameaçadoras, gerando nervosismo e preocupação associados com ativação ou agitação do organismo (WEINBERG; GOULD, 2001; LAVOURA; MACHADO, 2006).
Spielberger (citado por De Rose Junior, 1985), caracterizou a ansiedade como um sentimento subjetivo de apreensão e tensão, provocando um medo geral no indivíduo, além de reações somáticas, psicológicas, psicomotoras e sociais. Segundo o mesmo autor a ansiedade pode ser classificada com: Ansiedade-traço: predisposição de uma pessoa perceber certas situações como ameaçadoras ou não, respondendo a elas com níveis variados de ansiedade-estado; e Ansiedade-estado: estado emocional imediato, caracterizado por um sentimento de medo, apreensão e tensão, acompanhado ou associado com a ativação do sistema nervoso autônomo.
Dessa forma, baseado nos estudos de Spielberger (1972), Martens,