Anos 60
Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.
Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Pela estrada de ferro, Santo Anastácio é distante 756 km de São Paulo, possuindo uma estação ferroviária e dois pontos de parada. A distância de de Presidente Venceslau é de 30 km e de Presidente Bernardes 14 km.
No final da década de 60, a estação recebia diuturnamente, dos mais diversos pontos do Estado, uma média de nove trens, transportando gado, produtos agrícolas e passageiros. A média de passageiros que embarcavam era de 280.
Revelam as estatísticas, que nos anos de 1860 a 1960, o crescimento dos transportes terrestres, após a inauguração das estradas de ferro, período em que se processou o desenvolvimento da economia capitalista, foi de 8 a 30 vezes no tráfego de mercadorias e 18 a 80 vezes no de passageiros.
A evolução do transporte rodoviário, a partir dos anos 50, ocorreu em ritmo extraordinariamente rápido no Brasil. Entre 1945 e 1952, o número de caminhões e ônibus em circulação no país saltou de 103 mil para 265 mil, um crescimento de