Anorexigenos
A obesidade é uma doença crônica inflamatória, cuja prevalência vem aumentando a uma velocidade alarmante no mundo (FINUCANE, M.M, STEVENS 2011) todo e também no Brasil (FONTE ABESO), em ambos os sexos e em todas as faixas etárias.
Estudo realizado por pesquisadores americanos, ingleses e suíços e publicado em revista científica The Lancet em fevereiro de 2011, baseado em dados epidemiológicos de vários países que incluem mais de 9 milhões de participantes, revelou que em 2008 mais de um individuo em dez, na população mundial adulta, já era obeso, com maior porcentagem entre as mulheres. (FINUCANE, M.M, STEVENS 2011)
Segundo este estudo, atualmente a obesidade no mundo afeta cerca de 205 milhões de homens (9,8%) e 297 milhões de mulheres (13,8%), ou seja, mais de meio bilhão de adultos acima de 20 anos. Estes percentuais são considerados alarmantes, uma vez que, em 1980, estavam em 4,8% (homens) e 7,9% (mulheres), ou seja, em três décadas dobrou o número de obesos no mundo. A projeção para 2015 é ainda mais pessimista: 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos, indicando um aumento de 75% nos casos de obesidade em 10 anos (FONTE ABESO).
Os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar, desde então, na taxa de obesidade, enquanto a população japonesa se mostra como a menos afetada, pelo problema. O Brasil está na 19ª posição no ranking mundial de obesidade masculina e na 15ª posição na obesidade feminina.
No Brasil, o consumo de anorexígenos vem sofrendo significativo aumento. No ano passado, de acordo com o relatório divulgado pela junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes órgãos ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil atingiu a liderança no consumo de remédios para emagrecer. Estima-se que a utilização dessas substancia no país cresceu 500% entre 1997 e 2004. (UNG APUD UNIVERSIDADE, 2006).
Porém, o que se está colocando em questão não é a simples utilização dos anorexígenos, mas a utilização