Ano do Jubileu
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Qual a finalidade?
Para que servia o Ano do Jubileu e qual o sentido em nossos dias?
RESPOSTA:
Antigamente, no Yom Kipur do qüinquagésimo ano, tocava-se o shofar na Terra Santa como sinal feliz da libertação dos escravos e o retorno de terrenos a seus donos originais.
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel. Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para anunciar o ano festivo. Há comentaristas que oferecem mais uma explicação. Dizem que yovel vem do verbo hebraico "trazer de volta", pois os escravos voltavam a seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos de homens e sim apenas do Criador; e os terrenos também voltavam aos proprietários originais.
Além da contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, existe a contagem do yovel - o jubileu, que ocorre a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos sabáticos.
Para um agricultor judeu, é muito difícil não trabalhar os campos e pomares durante um ano inteiro, não podendo dispensar-lhes os cuidados adequados. Que dirá então o quão difícil é para ele não trabalhar a terra por dois anos seguidos! O sétimo ano de Shabat Shemitá e o seguinte, do jubileu.
Na época do Templo Sagrado isto era exatamente o que acontecia a cada cinqüenta anos. Atualmente, não se guarda o Yovel.
O Yovel caracterizava-se por três obrigações, que recaíam sobre a nação inteira:
1. Abstenção de qualquer trabalho agrícola, exatamente como em Shemitá.
2. Liberdade incondicional para todo escravo hebreu.
3. A devolução de todos os campos aos seus proprietários originais.
No Yovel, os escravos judeus são libertados
A cada ano de Yovel, em Yom Kipur, o San'hedrin (Tribunal Superior) tocava o shofar. A seguir os judeus em Israel, tocavam o shofar. O som podia ser ouvido em Israel inteira, anunciando: "Chegou a hora de libertar todos os escravos judeus. Todos os que possuem escravos judeus devem libertá-los e enviá-los à suas casas."
Não importava se o escravo recém começara