Anno Domini
Anno Domini
Dionísio, o Exíguo, monge cita (m. 540), foi o primeiro a utilizar o ano do nascimento de Cristo como referência na datação
Anno Domini (termo em Latim que significa: "ano do Senhor"), também apresentado na sua forma abreviada A.D., é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário mais comumente utilizado no Ocidente, designado como "Era Cristã" ou, ainda, como "Era
Comum" (esta última designação é a preferida por quem tenta evitar referências religiosas).
Abreviaturas
Era cronológica
Esta era cronológica ("Era Cristã" ou "Era Comum"), que é globalmente adoptada, mesmo em países de cultura maioritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e comercial, foi organizado de forma a contar o suposto ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo. A contagem
dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros (com a excepção de que não existiu um ano zero - pelo que o ano 1 a.C. foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C.), pelo que também é comum referir os anos antes de Cristo por números inteiros negativos e os anos depois de Cristo por números inteiros positivos.
Utiliza-se, nesta forma de datação, os calendários Juliano e Gregoriano. O termo Anno Domini é, por vezes, substituído pela expressão mais formal e descritiva Anno Domini Nostri Iesu Christi ("Ano de Nosso Senhor Jesus
Cristo"). É, por vezes, ainda substituído pela expressão na era da Graça. A forma de datação segundo o Anno Domini foi primeiramente utilizada na
Europa Ocidental durante o século VIII. Portugal foi um dos últimos países a adotar o novo método, imposto pelo rei dom João I, a 15 de Agosto de 1422, em substituição a "era de César". A Espanha já o usava desde meados do século precedente.
Nem todos os países seguem o calendário ocidental: judeus e muçulmanos, por exemplo, organizam anos e meses de maneiras