anne sullivan
Presa em um assustador, solitário mundo de silêncio e escuridão desde a infância, Helen Keller, uma garota de 7 anos, nunca chegou a ver o céu, escutar a voz de sua mãe, ou mesmo expressar seus mais profundos sentimentos. É então que chega Annie Sullivan, uma professora de 20 anos de idade vinda de Boston. Tendo apenas recentemente encontrado um novo caminho para sua vida, Annie consegue entrar em contato com Helen pelo poder do toque - a única ferramenta que elas têm em comum - e guia a sua corajosa pupila numa milagrosa jornada de medo e isolação para a felicidade e a luz. “O Milagre de Anne Sullivan” retrata o dilema de uma professora em fazer com que uma garota cega, surda e muda se adapte e entenda dentro das possibilidades, as coisas que a cercam; entrando em confronto com os pais da mesma que sempre a mimaram e teve pena, esquecendo de ensinar-lhe algo na vida. Decidida a mostrar a realidade, dura e difícil para a garota Helen e assim ensiná-la a ser gente, Anne (a professora) resolve criar um método de comunicação entre elas: o tato. Este serviria como o ponto de partida, como o alfabeto, o meio de comunicação, fazendo com que Anne e Helen desenvolvam uma sequência de palavras associadas aos gestos das mãos. De temperamento forte e agressivo, Helen desperta em Anne outro dilema: uma relação forte e complexa marcada pelo desistir ou continuar a tarefa árdua. O filme carrega uma mensagem de dor, conquista e apoio, e fazer vistas grossas ao abordado é ignorância e insensibilidade.