Anime
Os japoneses não importaram o anime e o mangá, como alegam alguns, do mundo ocidental, apesar de terem se inspirado em algumas características desenvolvidas no Ocidente. Sua principal fonte de inspiração foi provavelmente a arte chinesa. Seu estilo básico, porém, nasceu no próprio Japão – com os traços singelos e as características estilizadas.
O termo ‘anime’ provém ou da língua inglesa – do vocábulo animation, com o sentido de animação – ou do idioma francês – da palavra animée, que significa animado. A animação não é propriamente um gênero cinematográfico, mas um recurso convertido pelos japoneses em filmes classificados como comédia, terror, drama, entre outros.
Alguns dos animes produzidos no Japão correspondem, graficamente, ao mangá, quadrinhos criados pelos japoneses. Esta expressão significa, nesta língua, ‘figuras irresponsáveis’, uma referência ao senso de humor e ao tom espirituoso de suas histórias. Muitas vezes, inapropriadamente, esta palavra é utilizada para intitular os animes veiculados no mercado externo.
Os personagens que povoam os animes e os mangás se distinguem de outros por terem olhos de grandes dimensões, perfeitamente traçados, circulares ou rasgados, repletos de brilho, algumas vezes dotados de cores berrantes. Desta forma eles ganham contornos emocionais mais intensos.
Esta modalidade de animação procura atender todos os estilos pessoais, narrando todas as histórias possíveis. Eles não são direcionados apenas para o público infantil, mas também para adolescentes e adultos. E até mesmo os animes infanto-juvenis são bem mais elaborados do que os norte-americanos, abordando inclusive temas como a