anime
Índice [esconder]
1 No Japão
2 No Ocidente
3 No Brasil
4 Ver também
5 Bibliografia
No Japão[editar | editar código-fonte]
A palavra otaku em japonês é, originalmente, um tratamento respeitoso na segunda pessoa (お宅? lit. seu lar).
O humorista e cronista Akio Nakamori observou que a palavra era muito utilizada entre fãs de animês e a popularizou por volta de 1989, quando a utilizou em um de seus livros. Este livro, M no jidai descrevia um assassino em série que se descobriu ser obcecado por animês e mangás pornográficos, e que recriava as histórias estuprando jovens garotas. A história foi inspirada em um assassino real, Tsutomu Miyazaki. Na época, criou-se um grande tabu em volta do termo e ele passou a ser usado de forma pejorativa para designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a um determinado assunto.
Com o tempo, surgiram diferentes "grupos" de otaku, que se identificavam de acordo com seus interesses em comum. Algumas delas são: anime otaku (animação japonesa) manga otaku (histórias em quadrinhos) pasokon otaku (computadores) gēmu otaku (videogames) tetsudō otaku (miniaturas, como trens de brinquedo) gunji otaku (armas e coisas militares) auto otaku ou jidosha otaku (carros, em especial os kei-jidosha e demais modelos destinados ao mercado interno japonês)
No Ocidente[editar | editar código-fonte]
Nos Estados Unidos, o termo chegou em 1992 com o animê Otaku no Video (uma mistura de animê e documentário que mostrava a vida dos vários tipos de fanáticos em animação na época) e foi difundido pela revista informativa Animerica como um termo para identificar indivíduos fanáticos como aqueles retratados na animação supracitada. O termo otaku passou a ser usado de forma