Animação
II Série | Nº 30 | Junho 2005
Praia fluvial do Alamal (Gavião) / João Limão
Directora: Cristina Cavaco
Em Destaque
Em Destaque
Animação turística nos territórios rurais
P 12 Um fim-de-semana em Montargil e Maranhão
LEADERSOR
Montargil e Maranhão
P 6 e 7 Entrevista a Ana Barbosa
P 14 Manual para o Investidor em Turismo da Natureza
P 17 Inauguração do Espaço Portugal Rural
a ABRIR
Turismo versus animação turística
Falar de turismo, sem apostar nas actividades de animação a jusante do sector, constituiria sem dúvida um contra-senso.
O papel que as Associações de Desenvolvimento Local (ADL) têm vindo a desempenhar inclui todas as vertentes do que se poderia designar de suporte à animação turística em sentido mais lato: articulação entre entidades e promotores, identificação de novos nichos de mercado, apoio à estruturação da oferta, qualificação dos agentes e promotores, apoio à criação de novas actividades. O carácter integrado do programa
LEADER permite orientar esta intervenção numa lógica territorializada, potencializando as articulações entre intervenções, de modo a que estas iniciativas se conjuguem com a história, com o património natural e o património construído, mas também com a economia dos locais onde se inscreve, promovendo-se assim um turismo que assenta numa boa inserção no meio e amigo do ambiente.
Strictus sensus “são empresas de animação turística as que tenham por objecto a exploração de actividades lúdicas, culturais, desportivas ou de lazer, que contribuam para o desenvolvimento turístico de uma determinada região e não se configurem como empreendimentos turísticos, empreendimentos de turismo no espaço rural, casas de natureza, estabelecimentos de restauração ou de bebidas, agências de viagens e turismo ou operadores marítimo-turísticos”.
No entanto, uma abordagem mais lata alargará o conceito de animação turística a todas as intervenções susceptíveis de melhorarem, aumentarem
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