animal politico
As virtudes pessoais e cristãs poderiam enfraquecer tanto o governante quanto a ordem social.
O governante deveria aprender a não ser bom, quando fosse necessário, mas também deveria aprender a simular e dissimular virtudes não políticas seus atos detestáveis
Somente agindo simulando e dissimulando, como leão e a raposa, o governante conseguiria proteger o poder de interesse dos poderosos locais e estrangeiros.
O governo representava a ordem social e o bem político do povo
O fato de usar justificativas para o uso de meios necessários para manter o bem político gerou o termo ‘maquiavélico’. “Os fins justificam os meios”
Na obra, ‘Discursos sobre a primeira década de Tito Livio’, Maquiavel defende o governo republicano.
Há dois modos de simular a virtude do governo e da ordem social
1. Pelas leis, que é natural do homem, porém nem sempre é suficiente, o que faz recorrer ao segundo
2. Pela força, que é natural dos animais, este é utilizado para casos extremos, onde o primeiro modo apenas, não basta.
Precisa ser raposa para conhecer as armadilhas
Precisa ser leão para atemorizar os lobos
Os que se servirem exclusivamente de dos leões não serão bem-sucedidos
Um príncipe prudente não pode nem deve manter a palavra dada quando isso lhe é nocivo e quando aquilo que a determinou não mais exista.
Nunca, aos príncipes, faltaram motivos para dissimular quebra da fé jurada.
Pag. 22 e 23
Caroline, Danielle, Giulianne .