Animais peçonhentos
As espécies venenosas possuem glândulas na cabeça e na boca capazes de produzir substâncias tóxicas.
Quando assustadas, as cobras tomam atitudes diversas: em geral, as venenosas ficam enrodilhadas, prontas para o bote e se afastam lentamente. Algumas não venenosas são extremamente rápidas, dando vários botes na pessoa e se afastam velozmente. Outras, além de morder, abocanham o local e dificilmente soltam, sendo necessário abrir a boca do animal e afastar os maxilares do local mordido para evitar dilaceração.
Outras maneiras de diferenciá-las:
Venenosas: Cabeça chata, triangular, bem destacada e com escamas pequenas, semelhantes às do corpo.Olhos pequenos, pupila em fenda vertical e fosseta loreal (quadradinho preto) entre os olhos e as narinas. Escamas alongadas, pontudas, dando-nos a impressão de aspereza quando tocadas. Cauda curta e bruscamente afinada. Uma exceção a esta regra é a
Jibóia, pois apesar de ter algumas características de uma cobra peçonhenta, esta não possui veneno.
Não venenosas : Cabeça estreita, alongada, mal destacada e com placas no lugar de escamas. Olhos grandes, pupila circular e ausência de fosseta loreal.
Escamas achatadas, dando impressão de lisas e escorregadias quando tocadas. Cauda longa e gradualmente afinada. Aqui a exceção fica por conta da cobra Coral que, apesar de ter características de uma cobra não peçonhenta, é venenosa.
Espécies venenosas
Cascavel, Boicininga ou Maracamboia: É encontrada em todo o Brasil, exceto na Floresta
Amazônica. Possui chocalho na cauda. Causam o envenenamento chamado crotálico. Vivem em áreas abertas, quentes e secas.
Jararaca, Caiçara, Jararacuçu, Urutu, Patrona,
Malha de Sapo ou Cotiara : Encontrada no Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná,
Rio de Janeiro, Espírito Santo, leste do Mato
Grosso, sul da Bahia e algumas áreas de Minas
Gerais. Algumas alcançam mais de um metro de