Animais peçonhentos
* Hugo Papa FERNANDES hugobiologo@yahoo.com *Erico Fernando Lopes PEREIRA-SILVA candeia@email.com *Estéfano Visconde VERAZTO estefanovv@fmpfm.edu.br *Professores do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da Faculdade Municipal “Prof. Franco Montoro” (FMPFM)
RESUMO – O trabalho teve como hipótese central a existência de diferenças entre conhecimentos prévios e posteriores sobre temas de biologia entre alunos de escolas de zonas urbana e rural. A hipótese foi validada apenas para a escola urbana em função desse público possuir algum conhecimento prévio sobre o tema animais peçonhentos e venenosos. Na zona rural, o método empregado confirmou a ausência de uma base teórica sólida que orientasse os alunos. Ficou evidente que os alunos de ambas as escolas têm uma idéia pouco clara do assunto, faltando percepção ambiental e conceitos sobre a ecologia desses animais. Os resultados poderiam ter sido mais satisfatórios se existissem programas de educação ambiental regulares em ambas as escolas. Isso poderia ser alcançado através de capacitação do efetivo de professores e de campanhas populares regulares sobre a temática.
Palavras-chave: conhecimentos prévios e posteriores, discurso do sujeito coletivo, animais peçonhentos e venenosos, escolas de zonas urbana e rural.
INTRODUÇÃO No Brasil, a Educação Ambiental, presente nas Propostas Curriculares do Ensino Fundamental e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC 1997), sugere a discussão de questões éticas, ecológicas, políticas, econômicas, sociais, legislativas e culturais (Barreto 1999) de forma transversal e abrangente. Esse caminho que envolve ambiente e sociedade teve início em 1977, durante a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental realizada na Europa pela UNESCO e pelo PNUMA em Tbilisi, Geórgia. Desde então tem se procurado incutir a consciência sobre o valor