animais irracionais
FACULDADE DE FILOSOFIS E CIENCIAS HUMANAS
CURSO DE FILOSOFIA
CIÊNCIA E SOCIEDADE
PROPOSTA DE TRABALHO: ENSAIO FILOSÓFICO
Professor: Dr. Felipe de Matos Müller
Aluna: Mara Irene Vargas Turma: 256
Seriam os animais irracionais?
Desde tempos remotos, o homem aprendeu a utilizar os animais para garantir sua sobrevivência, caçando-os para alimentar-se, entre outras utilizações como vestir-se, com sua pele, como meio de transporte, nas plantações, puxando o arado, em divertimentos sádicos e competições insanas, além de, sacrificá-los em altares para expiar os pecados de seus donos. Enfim, o homem sempre explorou os animais usando a máxima da “lei do mais forte” balizada pela crença de que os animais não possuíam alma, portanto, não sentiam dor e nem sentimentos, dada a sua natureza “considerada” irracional.
Os tempos passaram, melhor dizendo, os séculos passaram, e o homem do século XVII, envolvido com o desenvolvimento dos estudos da ciência, agora, valiam-se dos animais em experimentos científicos e cruéis, conhecidos como cobaias. Ainda, permanecia a crença no conceito de que animais não possuíam alma, e, portanto não tinham consciência de si próprios, justificando a irracionalidade dos mesmos. Todavia, em contraposição, em minoria, surgiam os primeiros defensores dos animais, pertenciam a uma corrente de filósofos e intelectuais que antecederam o Iluminismo. Um dos primeiro livros abordando os direitos dos animais foi escrito pelo Britânico Henri Salt, Animals’ Rights: Considered in Relation to Social Progress, o qual formou a liga humanitária que combatia a caçada de animais como esporte.
Já no século XX, após às revoluções, Iluminista e Industrial, vários movimentos surgiram em defesa dos