Anilina
É um liquido incolor que tende a escurecer quando exposto a luz, inflamável, lipossolúvel e moderadamente volátil. É utilizada em vários processos industriais, inclusive na síntese farmacêutica da acetanilida e fenacetina.
TOXICODINAMICA: a principal ação tóxica da anilina corresponde a formação de metemoglobina que tem capacidade de oxidar o Fe2 presente no grupo heme da hemoglobina, tornando este pigmento incapaz de exercer sua principal função fisiológica que é o transporte de O2.
A anilina é utilizada para produzir iscianatos que são precursores dos uretanos e poliuretanos.
A anilina é um químico importante na indústria da borracha. É usada em menores quantidades na produção de tintas, pesticidas, fármacos, resinas, vernizes, perfumes, químicos fotográficos, explosivos, difenilamina, fenóis e químicos usados na refinação de petróleo.
A população em geral pode estar exposta à anilina ao comer alimentos ou beber água que a contenham, no entanto as concentrações são geralmente muito pequenas quando comparadas com a anilina que se detecta quer no fumo do tabaco como em fábricas onde produtos como tintas, vernizes, herbicidas e explosivos são produzidos.
A anilina é libertada para o ambiente essencialmente a partir da indústria de síntese. Já foi detectada no ar, água e solos em quantidades elevadas. Uma vez no solo, a anilina pode volatilizar, no entanto parte dela pode solubilizar na água sendo arrastada para as águas subterrâneas. A maior parte da anilina do solo é biodegradada. No ar sofre fotodegradação originando vários compostos. A anilina adsorvida no material húmico pode sofrer oxidação. Na água pode ser fotodegradada e biodegradada. Há também a possibilidade de adsorver aos sedimentos.
A anilina pode exercer toxicidade ao ser ingerida, inalada ou por simples contacto com a pele. A anilina provoca metahemoglobinémia, pelo que o transporte de oxigénio pelo sangue é diminuído. A gravidade depende da quantidade e tempo de exposição à