Angutia
Willian Mendes Martins (Aluno-autor) - Arlenice Almeida da Silva (Orientadora) –
Campus de Marília – Faculdade de Filosofia e Ciências – Filosofia – willianmmartins@yahoo.com.br Iniciação Científica/FAPESP Palavras-chave: Angústia; Ética; Kierkegaard. Keywords: Anxiety; Ethic; Kierkegaard.
1.INTRODUÇÃO Esta comunicação é parte integrante de uma pesquisa que está se desenvolvendo com o financiamento da Fapesp, sob o título de “A teoria do romance do jovem György Lukács à luz da filosofia da existência de Sören Kierkegaard”, e em tal comunicação pretendo expor e caracterizar o conceito de angústia no livro “O Conceito de Angústia”, do pensador dinamarquês Sören Kierkegaard (KIERKEGAARD, 1973), tendo em vista a importância de tal obra para a compreensão da concepção ética de Kierkegaard.
2.METODOLOGIA O método do trabalho é a análise da bibliografia selecionada, de forma crítica e estrutural, e especificamente se ocupa justamente do conceito de angústia na obra Kierkegaard “O Conceito de Angústia”. 3. DISCUSSÃO E RESULTADOS PARCIAIS Como se sabe, Kierkegaard pensa a existência sempre de modo a se opor ao pensamento idealista, isto é de maneira clara, contra Hegel; assim, para o autor “a vida decide por nós, compromete-nos na existência” (LE BLANC, 2003, p.59). Tal compromisso, no contexto do existencialismo kierkegaardiano, significa que a vida sempre nos coloca diante da escolha; mesmo que se queira é impossível, diante das nossas próprias contingências, furtar-se de tais determinações ou escapar dos momentos de decisão. O que é relevante para Kierkegaard é o estado de alma (psicológico) daquele que se encontra em tal momento de decisão. O jovem Lukács pensa numa ética ainda “metafisicamente”, mas sob a forte influência da filosofia de Kierkegaard. Em O Conceito de Angústia, por exemplo,
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Kierkegaard afirma que “esse estado [o estado de angústia, na alma] tenha sua