Anfibios
Constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World1 .
Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.
Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano e eram os principais predadores dos períodos Carbonífero e Permiano, mas muitas linhagens foram exterminadas durante a extinção do Permiano-Triássico. Um grupo, o metoposauridae, continuou um importante predador durante a Triássico, mas devido provávelmente ao fato de o mundo ter se tornado mais seco durante o Jurássico Inferior, estes foram extintos, assim como a maioria dos Temnospondyli, como o Koolasuchus, e as ordens modernas de lissanfíbios.
CLASSIFICAÇÃO DOS ANFÍBIOS
As espécies de anfíbios que encontramos hoje pertencem à Classe Amphibia, Subclasse Lissamphibia, Ordens: Anura; Gymnophiona e Caudata.
Ordem Anura:
São os sapos, rãs e perecas. Podem ser encontrados em vários ambientes, exceto em grandes altitudes, regiões árticas, antárticas e desertas.
Nos trópicos ocorre a maior diversidade de anuros. O crânio é reduzido e dentes estão ausentes. Não possuem cauda e as vértebras caudais estão fundidas formando o uróstilo.
As vértebras são reduzidas, com no máximo 9 e o ílio e o tarso proximal são alongados. Possuem membros alongados, com tíbia e fíbula alongados. Nas patas anteriores, o rádio e a ulna também são fundidos. Essas adaptações estão associadas com o salto, hábito de locomoção dos anuros.
Exibem a maior diversidade de modos reprodutivos entre os anfíbios. Possuem fertilização externa,