anfibios

Metamorfose
Quase todos os anfíbios têm desenvolvimento indireto, com uma fase larval aquática e uma fase adulta terrestre. A larva dos anuros, chamada de girino, não tem pernas e possui cauda bem desenvolvida. O desenvolvimento larval termina com a metamorfose, processo gradual em que há desaparecimento progressivo da cauda e das brânquias, aparecimento dos pulmões, transformação do coração, encurtamento do intestino e surgimento das pernas, entre outras modificações.
Larvas de salamandras têm pernas e são bem semelhantes aos adultos. As principais alterações que ocorrem em sua metamorfose são a perda da nadadeira caudal, as modificações no coração, o desaparecimento das brânquias e o surgimento dos pulmões. Em certas espécies de salamandra, as larvas podem não passar por metamorfose; dessa forma, os indivíduos mantêm as características larvais durante toda a vida, mesmo após terem se tornado sexualmente maduros e capazes de se reproduzir. Esse raro fenômeno, em que ocorre reprodução na fase larval, é chamado neotenia, ou pedomorfose. Origem evolutiva dos anfíbios
O mais antigo fóssil conhecido de anfíbio tem cerca de 365 milhões de anos, mas é possível que os primeiros anfíbios tenham surgido há mais de 400 milhões de anos. Os cientistas acreditam que seus ancestrais foram peixes crossopterígios que ocasionalmente saíam da água à procura de alimento, provavelmente insetos e outros invertebrados de terra firme. As nadadeiras musculosas desses peixes, dotados de suporte ósseo, teriam originado os membros anteriores dos ancestrais anfíbios.
Apesar de continuarem a depender da água para se reproduzir, os anfíbios diversificaram-se e originaram espécies adaptadas a diversos ambientes terrestres.
Certos anfíbios chegaram a atingir 4 metros de comprimento e foram os animais dominantes no ambiente de terra firme entre 360 e 245 milhões de anos atrás. Após esse período, os anfíbios perderam espaço para novos competidores, os répteis,