anfetaminas
Aléxis Leontiev, psicólogo, assevera “...a linguagem é o elemento concreto que permite ao homem ter consciência das coisas”. Ana Mercês Bock acrescenta “...mas, para chegar até a linguagem, houve alguns antecedentes. Se raciocinarmos em termos evolutivos (teoria evolucionista de Darwin), o homem teve sua origem a partir de um antropóide. No decorrer da evolução do homem atual, desde o primeiro antropóide com características humanóides aprendemos a transformar o instrumento em instrumento de trabalho (instrumento com objetivo determinado), registrando-o simbolicamente em nosso sistema nervoso central (aparecimento da consciência) e a denominá-lo (aparecimento da linguagem)”.
Essa evolução, embora lenta, representou um enorme avanço para o desenvolvimento da Humanidade.
O homem compreende o mundo ao seu redor
Diferente das outras espécies, o homem compreende o que ocorre na realidade ambiente. Essa capacidade só é possível por um fator fundamental, a consciência, o que nos diferencia dos outros animais. Muito embora os outros animais apresentem essa possibilidade somente o homem compreende – relacionando e conceituando – o que está a sua volta. A consciência reflete o mundo objetivo. O homem concebe o mundo de varias formas: através de emoções e sentimentos e através do inconsciente. Essas formas são características do ser humano. A consciência
(incluída a consciência de si), sentimentos e emoções, o inconsciente podem ser reunidos no que chamamos, em Psicologia, subjetividade. As propriedades que fazem do homem um ser particular.
AFINAL,
QUEM
É
O
HOMEM?
Agora temos condições de retomar o provérbio “pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”, que introduziu nosso capítulo, e questioná-lo. Esse provérbio abandona por completo a noção de ser histórico, social e concreto, quando liga definitivamente ser que nasce ao ser que morre, ou seja, supõe que não