ANFETAMINAS
As Anfetaminas são drogas sintéticas produzidas em laboratório pela primeira vez em 1887 e comercializada inicialmente como descongestionante nasal. Suas propriedades estimulantes foram descobertas somente em 1927 e acabaram por sobrepor o uso terapêutico (FUCHS, 2004).
Durante a Segunda Guerra Mundial a anfetamina foi amplamente utilizada por todas as tropas. o Japão tinha um grande suprimento desta substância, que foi colocado no mercado aberto após a guerra, gerando uma epidemia no uso da anfetamina, ocasionando casos de psicose relacionadas ao fármaco no Japão e posteriormente nos Estados Unidos (SCHATZBERG E NEMEROFF, 2002).
De acordo com Almeida (2001) para manter os soldados acordados e mais ativos no esforço de guerra, as Anfetaminas se mostraram muito eficazes, deixando-os mais atentos e confiantes e diminuindo também a sensação de fome e fadiga.
Segundo Fuchs (2004) quando a ação das anfetaminas como inibidoras do apetite foi comprovada, elas passaram a ser usadas nas dietas alimentares pelas pessoas que queriam perder peso, o que as tornou extremamente populares.
As Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que tem a estrutura química básica da beta-fenetilamina, produzidas artificialmente. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico; a) as anfetaminas, propriamente ditas; b) a dextroanfetamina e; c) a metanfetamina.
Essas drogas podem ser consumidas através de comprimidos, por via oral, diretamente injetada na corrente sanguínea, sob a forma de pó ou dissolvidas em bebidas alcoólicas. A classe da anfetamina e derivados anfetamínicos inclui todas as substâncias com uma estrutura de feniletilamina substituída.
As anfetaminas fazem parte do tratamento para desordem de déficit de atenção com hiperatividade. Os efeitos benéficos das anfetaminas para desordem de déficit de atenção com hiperatividade incluem controle da impulsividade, melhora da concentração, diminuição