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O segundo filme a ser tratado no Especial Charles Chaplin é talvez o mais emblemático e crítico de suas produções: Tempos Modernos é um reduto de críticas sociais, pós Revolução Industrial, porém, como é de costume, arranca risos e reflexões nos espectadores.
O filme levou alguns anos para ser finalizado, de 1933 a 1936, e quando finalmente foi lançado, o cinema mudo já corria riscos de extinção, pois as falas já estavam começando a imperar com o lançamento de o Cantor de Jazz, de 1927.
Uma mensagem atual e condizente com a nossa era foi transmitida por Chaplin no intuito de questionar o que eram aqueles “ismos” da época, capitalismo, fascismo, imperialismo, nazismo, tudo isso, em um único filme.
A história de Tempos Modernos baseia-se em um trabalhador de uma fábrica (Chaplin) que trabalhava em ritmo extremamente acelerado em uma linha de produção. Em algumas cenas, ele possui os movimentos alterados por conta do trabalho acelerado e repetitivo. Com isso, tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um hospital, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada.
Sem opção, ele vai em busca de outro destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: ao ver uma jovem (Paulette) roubar um pão para comer, decide se entregar em seu lugar. Não dá certo, pois uma grã-fina presenciou o que houve e entrega tudo. A prisão para ele parece ser o melhor local para se viver: tranquilo, seguro e entre amigos.
Mesmo assim, os dois acabam escapando e vão tentar a vida de outra maneira. A amizade que surge entre os dois é bela, porém não os alimenta. Ele tem que arrumar um emprego rapidamente. Consegue em outra fábrica, mas logo os operários entram em greve e ele mete-se novamente em perigo.
No meio da confusão, encontra uma bandeira, que julga ter caído de um caminhão e chama pelo dono, enquanto acena com ela. Um grupo de militantes surge atrás dele, e “se junta” ao vagabundo. A polícia