anestesicos
Pesquisas afirmam que o uso do termo anesthisia foi utilizado desde a década de 40 a 90 d.C. por médicos do Império Romano que utilizavam uma mistura de ópio, mandrágora e meimendro com vinho, para anestesiar o paciente antes dos procedimentos cirúrgicos. Anteriormente, há relatos que na Alexandria empregavam essas mesmas drogas, porém por via inalatória, conhecida como ‘’esponja soporífera’’ (MAIA; FERNANDES, 2002).
Todas as experiências realizadas eram descritas em manuscritos, nos quais contribuíram para as técnicas de anestesia moderna.
Crawford W. Long em 1842 no Estado da Geórgia, nos Estados Unidos da América, utilizando éter como agente anestésico, removeu um tumor cístico no pescoço de um paciente e em outras oportunidades utilizou o éter para outros procedimentos, no entanto não publicou trabalhos sobre o assunto (MEKKER; ROTHROCK, 1997).
Em 1844, no Estado Connecticut, um dentista Horace Wells começou a usar uma substância denominada de Óxido Nitroso para realização das anestesias, relatando seus resultados a seu antigo sócio William T. G. Morton; mais tarde com o insucesso do Óxido Nitroso, Wells abandonou o serviço de odontologia e cometeu um suicídio (MEKKER; ROTHROCK, 1997).
Com ajuda do químico Charles T. Jackson, Morton aprimorou seus estudos do efeito do éter e, 1846, quando empregava sua nova droga, conseguiram realizar uma obturação dentária sem que o paciente sentisse dor (MEKKER; ROTHROCK, 1997).
Posteriormente, ocorreu o fato que marcou a história da anestesiologia. Em 16 de outubro de 1846 aconteceu a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral. Neste dia, no anfiteatro cirúrgico do Massachusetts General Hospital, em Boston, o cirurgião John Collins Warren realizou a extirpação de um tumor no pescoço de um jovem, que foi anestesiado com éter por William T. G. Morton, que convenceu John a testar seu novo agente anestésico durante o procedimento cirúrgico. Morton utilizou um aparelho inalador por ele idealizado. Sem