Anestesia de equinos à campo
M.V. Fábio Celso Yoshida de Moraes São José do Rio Pardo – SP fabio.y.moraes@gmail.com
Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
Avaliação criteriosa Planejamento Plano B Bom senso
Fatores relacionados ao procedimento propriamente dito.
Tipo de procedimento a ser realizado Duração do procedimento Expectativas do seu cliente Treinamento da equipe Experiência do cirurgião
Fatores relacionados ao meio
Contaminação ambiental e condições do terreno. Disponibilidade de equipamentos , material cirúrgico, material de consumo, drogas. Proximidade de fonte de água limpa e sombra.
Fatores relacionados ao animal
Tamanho e temperamento = lesões Vacinação anti-tetânica Doenças intercorrentes Condição clínica do paciente
Exame físico
Idade, peso, FC, FR, TR. Auscultação cardíaca, pulmonar e gastrointestinal. Turgor de pele (hidratação) Coloração das mucosas , TPC Presença de edemas, alterações anatômicas Histórico do paciente
Diagnóstico por imagem
Raio-x, ultrassom Hemograma, proteína, plaquetas. Perfis bioquímicos
ASA 1 – Excelente - animal não apresenta doença sistêmica. ASA 2 – Bom – animal apresenta distúrbio sistêmico moderado. ASA 3 – Severo - animal apresenta severo distúrbio sistêmico mas não é incapacitante. ASA 4 – Muito severo - animal apresenta grave distúrbio sistêmico com contínua ameaça à vida. ASA 5 – Crítico - animal moribundo com expectativa de vida menor que 24 horas sem condições de sobrevivência sem cirurgia.
Jejum sólidos 8-12 horas , concentrados. Jejum hídrico por 2 horas Cateterização venosa (16-14 G) Tricotomia prévia Lavagem da cavidade oral Lavagem estomacal caso necessária
A seleção das drogas e a dosagem devem ser baseadas nas necessidades individuais do paciente . Idade , peso, atitude e status clínico. O momento da administração das medicações também é uma consideração