anencefalia
O Brasil é o quarto país do mundo em frequência de casos de anencefalia. Ela ocorre em 1 para cada 1.000 nascidos vivos ,com maior ocorrência em mulheres mais jovens ou com idade acima dos 35 anos ou diabéticas , sendo que no caso de diabéticas a probabilidade é seis vezes maior. Manifesta-se em todas as raças, mas tendo maior frequência em brancos na maior parte em bebês do sexo feminino. Quanto à localidade de origem dos pais, 79,6% de casos de anencefalia ocorreram na região urbana, enquanto que nos controles houve 90,5% na mesma região; o estudo de Tambosi (1997) revelou relação direta do aumento do índice do número dos casos de anencefalia com o uso de agrotóxicos na zona rural , registrando um índice de 3 malformados com anencefalia para cada 1.000 nascimentos.
Apesar dos casos isolados, a anencefalia parece ser de vários fatores, seja sazonais, geográficos, nutricionais e genéticos, é a forma comum mais letal dentre as anomalias do sistema nervoso central,E dentre as diversas,a mais comum é falta de ácido fólico antes e durante os primeiros meses de gravidez, embora os fatores genéticos e ambientais também possam ser os causadores desta alteração.
A toma do ácido fólico na gravidez é de suma importância para evitar a anencefalia. Mas como esta alteração ocorre no primeiro mês de gestação, quando a maior parte das mulheres ainda não sabem que estão grávidas, deve-se iniciar esta suplementação a partir do momento em que a mulher deixa de utilizar métodos contraceptivos, no mínimo 3 meses antes de engravidar. Entretanto, apenas metade deles