Anemias
É considerado discrepância quando o resultado das provas direta e reversa não concordantes. Muitas das discrepâncias são devidas a erros técnicos. Quando isso ocorrer verificar:
A - Se o soro e as hemácias pertencem ao mesmo paciente/doador;
B - Se Os reagentes utilizados não estão contaminados e funcionam adequadamente, para isso testar uma amostra de grupo já conhecida, por exemplo, uma bolsa de sangue coletada e tipada a três dias;
C - Se a concentração de hemácias utilizada no teste esta correta (pode haver muita ou pouca hemácia), Preparar uma suspensão salina a 5%, colocando 01 gota de hemácias e 19 de salina;
D - Se as provas foram centrifugadas na velocidade e/ou tempo correto;
E - Se o registro das reações e interpretações é correto;
F - Após verificar todas essas etapas, repetir o teste com uma suspensão de hemácias lavadas. Caso continue a incerteza deve-se pensar na possibilidade de contaminação da amostra do paciente. Nova amostra deve ser coletada e testada. Coletar algumas informações sobre o paciente que pode esclarecer que pode esclarecer o problema, entre elas: Idade, sexo, patologia de base, testes imunológicos anteriores e resultados de outras classificações;
G - Solicitar ajuda ao hematologista responsável no caso de não resolução do problema.
Observações relativas ao Sistema Rh (ribossomos nucléolos)
1- No tubo “C”não deve haver aglutinação ( uma das fases técnicas), pois é um controle negativo. Caso ocorra, não é valido o resultado obtido na classificação. Repetir a prova com uma suspensão de hemácias lavadas. Persistindo o problema, deve-se pensar na possibilidade de contaminação da amostra do paciente. Nova amostra deve ser coletada e testada;
2- Coletar algumas informações sobre o paciente que podem esclarecer essa discrepância, são elas: Idade, sexo, diagnóstico, medicamentos em uso, teste imunológicos anteriores e resultados de outras classificações;
3- Se após essas