Anemia
Introdução
A anemia ferropriva representa a deficiência nutricional de maior ocorrência em todo o mundo.
Porém, apesar de sua significante prevalência em países desenvolvidos, atinge, essencialmente, expressivos contingentes da população dos países em desenvolvimento. Nestes países, metade dos préescolares são anêmicos, comparados a 7% nos países desenvolvidos.
De acordo com Roodenburg, a anemia por deficiência de ferro apresenta prevalência global de 51%. A Ásia, onde 60% das mulheres em idade reprodutiva e 40-50% dos pré-escolares e crianças são anêmicos, é responsável por três quartos do total de acometidos mundialmente .
Segundo estimativa realizada pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS), o Peru representa o país de maior prevalência de anemia da América Latina, seguido do Caribe (57%) e Brasil, onde 35% das crianças, com idade entre 1 e 4 anos, encontram-se anêmicas.
Freire descreve que no continente americano aproximadamente 94 milhões de pessoas apresentam anemia ferropriva.
No Brasil, a proporção de anemia em crianças menores de 2 anos situa-se entre 50 a 83,5%.
Estudos apontam elevada prevalência de anemia principalmente em crianças menores de 5 anos, sendo a faixa etária de 6 a 23 meses a de maior risco para o desenvolvimento desta doença.
Diferenças na definição e no diagnóstico de anemia, assim como na metodologia adotada nos vários trabalhos científicos, devem ser criteriosamente consideradas para a comparação de resultados.
Etiologia
A doença é provocada por uma carência em ferro, em caso de perdas excessivas (menstruações abundantes, hemorragias gástricas, no caso de uma úlcera gástrica) ou carências alimentares, má-absorção, necessidade aumentada em caso de gravidez.
Etiopatogenia
Dieta pobre em ferro: pessoas que ingerem pouco alimentos ricos em ferro, podem desenvolver este tipo de anemia. Dentre os alimentos ricos em ferro estão a carne vermelha, lentilha, feijão, carne branca e a salada