Anemia Gestacional
A anemia é uma das mais freqüentes manifestações de doenças em todo o mundo. Mesmo em países desenvolvidos, um terço dos pacientes admitidos a nível hospitalar são anêmicos. Muitas vezes as alterações hematológicas passam despercebidas ou são negligenciadas deixando de ser diagnosticadas patologias graves cujo prognóstico poderia ter sido mudado perante uma abordagem adequada (1).
Anemia significa uma deficiência de hemácias, que pode ser causada ou por perda muito rápida ou produção demasiado lenta de hemácias. O diagnóstico é feito basicamente pela dosagem de hemoglobina (< 11mg/dl) e pelo valor do volume corpuscular médio (VCM) diminuído
(Microcítica).
A anemia ferropriva, é considerada como um dos maiores problemas nutricionais. É definida como uma diminuição na concentração de hemoglobina, tendo como consequência redução da reserva de ferro no organismo.
A população de risco à deficiência de ferro são os lactentes, pré-escolares, adolescentes e gestantes, independente da classe social e o estado nutricional, com maior tendência nas classes de menor nível sócio-ecônomico. Entre as anemias nutricionais, anemia ferropriva representa a deficiência nutricional específica de maior prevalência mundial.
As mulheres gestantes constituem o grupo mais crítico do ponto de vista da necessidade orgânica de ferro. A demanda total do mineral durante o processo gestacional, com um único feto, é triplicada, em virtude das necessidades do feto e da placenta em crescimento, da volemia materna em expansão, bem como do aumento da massa de eritrócitos e das perdas sanguíneas do parto. Além da gestante, o feto precisa de ferro para formar hemoglobina e constituir uma reserva para os primeiros três meses após o nascimento.
Definição
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal (Hb < 11mg/dl) como resultado da carência de um ou mais