Anemia Falciforme
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
ANEMIA FALCIFORME
JOÃO PESSOA/PB
2013
LAIS DE SOUZA PRADO
ANEMIA FALCIFORME
Revisão Bibliografica entregue a professora da disciplina Nutrição Social.
JOÃO PESSOA/PB
2013
INTRODUÇÃO
A anemia falciforme, expressão clínica da homozigose do gene da hemoglobina S, é uma anomalia genética importante no Brasil, sobretudo nas regiões que receberam maciços contingentes de escravos africanos. De fato, ela é a doença hereditária de maior prevalência no país, afetando cerca de 0,1% a 0,3% da população negróide, sendo observada, também, em decorrência da alta taxa de miscigenação, em parcela cada vez mais significativa da população caucasóide brasileira. A falcização das hemácias por ela determinada, além de causar anemia hemolítica crônica, ainda é responsável pela obstrução de vasos sangüíneos, com crises de dor, infartamento e necrose em diversos órgãos, como ossos e articulações, baço, pulmões, rins e outros. Trata-se, portanto, de uma doença crônica, incurável, embora tratável, e que geralmente traz alto grau de sofrimento aos seus portadores, que merecem atenção especial do ponto de vista médico, genético e psicossocial
.
Embora a anemia falciforme tenha sido bastante estudada no Brasil em termos de freqüência populacional e de manifestações clínicas os seus aspectos de saúde pública têm sido pouco enfatizados no Brasil.
Na infância, a anemia falciforme (homosigose da HbS) tem sido associada com alta morbidade e mortalidade devido a crises de infarto ósseo, sepse bacteriana, seqüestração esplênica e síndrome torácica aguda, além dos efeitos deletérios da anemia no desenvolvimento fisiológico e intelectual do indivíduo. O diagnóstico precoce tem demonstrado significativo impacto na morbidade e mortalidade dos pacientes, pois permite :
1) introduzir precocemente os recém-nascidos afetados em programas