Anemia falciforme
O assunto sob exame, que trata da patologia da Anemia Falciforme, realizado exclusivamente em pesquisa bibliográfica e de artigos científicos, e, tem como objetivo a produção acadêmica de uma análise sintética, como soe ao caso, do que a ciência até a atualidade constatou no tocante às peculiaridades desta patogenia.
A delimitação do tema em foco, destarte, não prescindiu de um estudo, ainda que breve, respectivo a anemia falciforme, objetivando o exame do conceito da doença, da fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento; com a final conclusão das acadêmicas autoras, na qual são emitidas as ilações concernentes às assertivas lançadas no decorrer deste trabalho.
ANEMIA FALCIFORME
A anemia falciforme é a doença genética de maior prevalência na população brasileira, em razão, principalmente, dos grupos racionais negros oriundos das correntes migratórias escravistas, bem como do processo de miscigenação. (GUIMARÃES; COELHO; 2010)
Alguns estudos demonstram que a Anemia Falciforme surgiu como uma resposta da natureza para evitar que a malária destruísse a população da África. Em algum momento houve uma mutação genética, alterando a informação que vem no gene. Com a alteração, essas pessoas passaram a produzir a hemoglobina S, em vez da hemoglobina A. Assim, quem tivesse na hemácia a hemoglobina S não seria infectado pela malária. Com isso, diminuiu muito a morte pela malária. Em virtude da imigração forçada, do tráfico de escravos e dos movimentos populacionais em busca de melhores condições de vida, essa mutação se espalhou pelo mundo.
De acordo com RUBIN (2006, p. 1061) a presença de hemoglobina S comporta sua incidência mais alta em pessoas de ancestralidade africana, porém o gene é encontrado também nas populações mediterrâneas, do Oriente Médio e indianas.
Segundo o Ministério da Saúde, as prevalências referentes à anemia falciforme permitem estimar a