Anemia Aplastica
O trabalho abordará inicialmente a formação das hemácias e posteriormente irá ser tratado os fatores relacionados a Anemia Aplástica, tais como, sua etiologia, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento.
Formação das hemácias
Ao nascermos todos os nossos ossos contém medula capaz de produzir sangue: a medula vermelha. A célula reticular primitiva origina o hemocitoblasto. Este, por sua vez, origina as hemácias, alguns tipos de leucócitos e as plaquetas. O processo de formação do sangue é denominado eritropoese; é regulado por um hormônio de natureza glicoproteica, a eritropoietina. Com a passagem dos anos, a maior parte da medula vai perdendo sua função, sendo substituída por tecido gorduroso e passa a ser chamada de medula amarela. No adulto apenas alguns ossos continuam exercendo essa função: as costelas, o corpo das vértebras, as partes esponjosas de alguns ossos curtos e das extremidades dos ossos longos dos membros superiores e inferiores, assim como o interior dos ossos do crânio e do esterno. Os outros ossos do esqueleto do adulto possuem medula amarela e, portanto, em condições normais, são incapazes de produzir sangue. Quando há uma necessidade maior como no caso de uma anemia, parte desta medula óssea amarela pode voltar a produzir células sanguíneas.
Anemia Aplástica
A anemia aplástica é uma falência do processo de hematopoiese, potencialmente fatal, caracterizada por uma deplecção nas reservas medulares acompanhada de anemia grave, neutropenia e trombocitopenia. É uma anemia normocrómica, normocítica, ou seja, apresentando eritrócitos, heritrócitos e hematócrito diminuídos; VCM e HCM normais. Esta patologia foi descrita pela primeira vez por Ehrlich no final do século XIX, numa mulher jovem que morreu abruptamente com anemia grave, hemorragias, aumento brusco da temperatura e deficiência em células na medula óssea.
É uma doença que quando não tratada tem uma taxa média de sobrevivência inferior a