Anel linfático
INTRODUÇÃO
Como em todas as regiões do corpo, os vasos linfáticos e os linfonodos da cabeça e pescoço têm importância clínica. Apesar das freqüentes e amplas comunicações entre os vasos linfáticos, a linfa de qualquer região específica é levada para determinados linfonodos bem localizados.
Apesar das variações muitos freqüentes nas relações entre os vasos linfáticos e linfonodos, o conhecimento da disposição regional dos linfonodos é de máxima importância no diagnóstico e na terapêutica das infecções e dos tumores malignos.
Assim, a porção posterior da cavidade oral e as paredes vizinhas da faringe possuem um acúmulo de tecido linfático que forma alguns órgãos linfáticos isolados. Assim temos, a tonsila faríngea, as tonsilas palatinas, a tonsila lingual e um acúmulo de tecido linfático, posteriormente ao óstio faríngeo da tuba auditiva denominado tonsila tubária. E ainda, nos pilares e nas partes vizinhas da mucosa faríngea encontramos numerosos folículos linfáticos isolados.
Estas estruturas linfáticas protegem a entrada dos sistemas respiratório e digestivo e são conhecidas como anel linfático da faringe ou anel de Waldeyer. Estas estruturas são bastante desenvolvidas nos primeiros anos de vida e na criança, mas sofrem alterações regressivas posteriores e quase desaparecem na velhice.
TONSILA FARÍNGEA
Localiza-se na mucosa do teto e da parede posterior da nasofaringe, sendo um corpo arredondado, fazendo maior ou menor saliência e que se apresenta marcado por sulcos estreitos, profundos e irregulares, conhecidos como criptas tonsilares. As vezes se situa no centro da tonsila faríngea um sulco mais profundo, que se prolonga através do tecido linfático para o tecido conjuntivo subseqüente. Esta depressão profunda é conhecida como bolsa faríngea.. A irrigação ocorre através da artéria faríngea ascendente e por ramos da artéria esfenopalatina, ramo terminal da artéria maxilar e os coletores da região