Andropausa

1. TEMA:

Fatores psicológicos associados ao Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino na opinião de profissionais de saúde na cidade de Criciúma-SC.

2. JUSTIFICATIVA

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando de forma progressiva, podendo atingir o patamar de 81,2 anos em 2050. Hoje, no Brasil, mais de 22 milhões de homens estão acima dos 40 anos de idade e este número pode chegar a 47 milhões em 2030. No entanto, viver mais não significa, necessariamente, viver com qualidade, e a saúde da população masculina, tem sido prioridade na agenda de políticas de saúde do governo. Dessa forma, alguns aspectos da saúde masculina começam a ganhar mais espaço entre especialistas, sociedades médicas e lideranças públicas, chamando a atenção para os cuidados com a saúde do homem. Esse é o caso da andropausa, termo popular para o hipogonadismo do homem maduro ou Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), que segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, atinge cerca de 9% da população masculina acima dos 40 anos e 33% com mais de 60 anos. Cansaço, distúrbios do sono, mudanças de humor, perda da força muscular e diminuição da libido são alguns dos sintomas do DAEM que se caracteriza pela redução das taxas de testosterona no organismo masculino a níveis abaixo de 200 mg/dL. Ao contrário das mulheres, a produção dos hormônios sexuais não é interrompida completamente e de forma abrupta no homem, mas ocorre uma queda gradativa dos níveis de testosterona no organismo. Estudos mostram que os homens com baixos níveis hormonais têm mais chance de desenvolver osteoporose, problemas cardiovasculares, síndrome metabólica, disfunção erétil e outras doenças. O DAEM também pode levar a problemas emocionais e psicológicos associados, como a apatia e depressão, perda do interesse sexual e agressividade, o que tende a afetar