Anatomia
ASPECTOS GERAIS As glândulas mamárias dos animais surgiram a partir das glândulas sudoríparas que foram modificadas de forma que pudessem produzir leite a fim de garantir a nutrição da prole, e com a domesticação dos ruminantes passaram-se também a contribuir com a alimentação humana. Na maioria dos animais domésticos, apenas as glândulas mamarias inguinais se desenvolvem, sendo normalmente duas (p. ex., éguas, ovelhas e cabras) ou quatro (p.ex., vacas), diferentemente do que acontece nas fêmeas suínas que desenvolvem suas glândulas ao longo da extensão axilar para a inguinal das cristas pois elas produzem fetos múltiplos.
Nos ruminantes e nas éguas, as glândulas individuais são intimamente associadas umas as outras que podem ser chamadas de úbere. A anatomia individual das glândulas do úbere pode ser demonstrada prontamente pela presença de um único teto para cada glândula, formando assim um sistema de ducto único ou múltiplo dependendo da espécie, podendo drenar leite em cada extremidade do teto.
ÚBERE DA VACA O úbere da vaca apresenta quatro glândulas mamárias individuais chamadas de quartos mamários que são unidades glandulares completamente independentes. Tem revestimento piloso e o teto é completamente sem pelo. O peso do úbere é variável, e no caso da vaca em lactação é de 14 a 32 kg. Sendo que a sua capacidade de produção não está totalmente relacionada com o tamanho já que a relação parênquima (tecido secretório) e estroma (tecido conjuntivo) variando amplamente. O úbere dispõe de dois ligamentos (lateral e mediano) como estruturas primárias de suporte. A pele oferece pequeno suporte mecânico, mas não suficiente para proteger o úbere. As duas metades do úbere bovino estão separadas pelo ligamento suspensório