Anarkitektura Poética

434 palavras 2 páginas
O cretino, subjugou os animais , exibindo as presas de metal calou os seus minérios com a música do terror Plus ultra.
Dedos mordidos tocaram as palavras
Somos agressores
Guardiões desta forma de vida
O infinito silêncio.
Caos
Desertos de toda a Frase finda, estamos oferecendo as mãos
Para esta já não fera.
Que com Deus reinventa
Tudo o que era. ...

Este por do sol não merece o poema.
Tão pouco o canto Poundiano,
Com seus delírios de peixe operário, adormece as sete cabeças da Hydra.

Abaixo desta exibição , a Terra. Repleta de cadáveres e faunos canibais
Que com suas flautas de ossos
Seduzem parcos hedonistas.

Gigantes de faca e algibeira escondem se nas grutas da idéia.
Poderosas árvores de plástico erguem-se,
Onde a cínica semente foi plantada,
Gotejando raríssimos pomos de metano. Vivo a sequidão de sentido mas o teu sorriso distraído, transfigura o poema,
Refletido no ultimo e vazio lago.

..................

Desperta-me o grito rasgando a madrugada sangüino lenta onde o instinto se forma imaginem o olhar atônito do inepto roedor paralisado parasita ansioso sabe que é a morte que se aproxima a carne apodrece entre os dentes revelando o hálito predador. entorpecido bebe em silêncio uma ultima dose do inefável. mal sente o sulco mortífero que agora atravessa seu corpo. Mas , antes do fim micro-épico guardado em um último suspiro, o devorador não devora desdenha lambe a verdade carmesim de suas garras e abandona a carcaça. Um felino com estilo alimenta-se de pássaros .

.....

O curto disse ao longo Grosserias sem perder a finesse.

.......

Presença

Descrevo o sabor morango e à meia luz percebo teu corpo.
Humano.
insatisfeito ignorante do teu sonho sugo a paz que deleitas, degustação lírico-pecaminosa. inventada por ti, a poesia de pele, é a presença macia dos morangos que em tua boca morreram. quão matre está a noite? que te deitou

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