Analogia Tempos Modernos
Amábili da Silva, Diego Tinoco, Lara Molina Raimundo,
Patrícia Fernandes de Moura Custódio e Rafael Borba.
27 de Maio de 2014
Analogia - Filme Tempos Modernos
O filme Tempos Modernos se passa no início do século XX, na época da Revolução Industrial.
No filme notam-se semelhanças com as obras de Henri Fayol (Teoria Clássica) e Frederick Taylor (Administração Científica).
Observamos que a linha de montagem e o invento da máquina alimentadora desenvolvida para que o ‘desperdício’ de tempo acabasse, tinham a finalidade de aumentar a produtividade nas organizações, sem se preocupar com as limitações físicas e psicológicas do ser humano.
O filme mostra também a mecanização do trabalho e a desconsideração do elemento humano. A organização era vista como uma máquina e o homem era uma peça do mesmo.
Os operários trabalhavam fazendo sempre a mesma coisa e não tinham planos de carreira, faziam tudo como o sistema exigia na época.
Focalizam a vida do operário na sociedade industrial, caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho.
É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo, representado pelo modelo de industrialização.
O filme mostra também as desigualdades dos povos mais pobres e das camadas mais ricas (burguesia). Fica bem claro que a mesma sociedade capitalista que explora o trabalhador, alimenta todo conforto e diversão para os burgueses.
Podemos encaixar o personagem Carlitos no contexto de Fayol, pois os operários faziam o que lhes era ordenado, sem um mero incentivo ou motivação, e era isso que Fayol focava, pois seu objetivo era trazer eficiência somente para o administrador.
Entrando no conceito de Taylor, percebe-se que no filme as máquinas são de boa qualidade e que os operários eram treinados para o serviço, obtinham instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores. Sendo assim, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.