Analises das principais teorias sociologicas
Abordar sobre o campo sociológico inevitavelmente nos leva a algo mais amplo, relacionado às Ciências Sociais e às Ciências Humanas. Estas, por sua vez, possuem em comum um foco e objeto de estudos: o ser humano em sociedade. O que faz a especificidade de cada uma das Ciências Sociais, seja, por exemplo, a Sociologia, a Antropologia ou a Ciência Política, é a forma como elaboram sua abordagem científica, a partir do recorte epistemológico e teórico-metodológico dado ao objeto de estudo, no intuito de compreender e interpretar uma série de fenômenos relacionados direta ou indiretamente ao mesmo objeto. Dependendo as séries de fenômenos que vão conhecendo e as demandas de estudos que vão surgindo, há o aparecimento de sub-áreas de cada uma das ciências, em função do grau de especialização necessário. A Sociologia, em seu caráter genérico, procura dar conta do maior número possível de aspectos do comportamento humano envolvidos nas relações sociais em torno de instituições sociais.[2] O termo Sociologia foi utilizado e publicado pela primeira em 1838, pelo filósofo francês A. Comte (1798-1857), referindo-se à ciência que se preocupa com a observação empírica e analítica dos fenômenos sociais, em objeção as abstrações filosóficas e metafísicas. Comte foi o precursor das teorias sociais positivistas (Positivismo), difundidas como corrente de pensamento e método científico, exercendo grande influência no ocidente na segunda metade do século XIX. O Positivismo expressa total confiança nos benefícios que poderiam ser gerados pela sociedade moderna capitalista com relação aos processos técnicos e de industrialização. A ciência seria o conhecimento que estabeleceria a moral e contribuiria na ordenação da sociedade.[3] As teses do Positivismo são de grande impacto no pensamento social moderno (ABBAGNANO, 2003; COMTE, 1996 [1838]).[4] Enfatizando o