Analise
1. Introdução
2. Poema “ Autopsicografia” de Fernando Pessoa 3. Análise do poema Autopsicografia de Fernando Pessoa
4. Estrato gráfico e fonológico do poema
5. Livro Cancioneiro
6. Um pouco sobre a vida de Fernando Pessoa
7. Conclusão
Introdução
O presente trabalho tem por objetivo analisar um poema tomando por base os conceitos de Teoria da Literatura. Primeiramente será falado do contexto histórico e logo em seguida um pouco sobre a vida do autor.
Autopsicografia - Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Análise do poema Autopsicografia de Fernando Pessoa Como o próprio título já mostra, neste poema o poeta descreve o seu próprio estado de espírito. A criação poética consiste na expressão de uma dor, que primeiramente é sentida, e depois passa a ser representada através da linguagem. Na primeira parte, o primeiro verso já diz tudo. O poeta quer mostrar que para a poesia ser verdadeira tem que ter uma dor fingida e não uma verdadeira. Para que o poeta faça uma boa arte artística, a dor fingida deve ser mais verdadeira do que uma dor real. Na segunda parte, o poeta mostra quatro tipos de dor: a dor real, a dor fingida pelo poeta, a dor real do leitor e a dor que o próprio leitor cria ao ler o poema. Na terceira parte ele mostra que a poética foi feita com relação do coração e a razão. Assim, podemos interpretar Autopsicografia como a explicitação do eu poético (baseado na sua própria experiência, própria vida). Estrato Gráfico e Fonológico
No estrato gráfico podemos perceber que o poema é