analise
Com a consolidação do capitalismo como sistema econômico há alguns séculos, a sociedade passou a ser dividia em basicamente duas classes: a dos capitalistas, que sãos os proprietários dos meios de produção (indústrias, comércios, grandes propriedades rurais, bancos, etc.); e os trabalhadores, que vendem aos capitalistas sua força de trabalho, isto é, sua capacidade física e intelectual de produzir, em troca de uma remuneração que garanta sua sobrevivência.
Essa divisão da sociedade imposta pelo capitalismo provoca uma significativa desigualdade social, onde a maior concentração de renda é detida por um número menor de pessoas. Em linhas gerais, as desigualdades sociais são mais acentuadas nos países subdesenvolvidos e mais brandas nos países desenvolvidos.
Segregação e exclusão socialAs desigualdades sociais, por sua vez, são motivos de discriminação muito comuns em sociedades capitalistas. A diferença de poder aquisitivo tem a capacidade de separar grupos, fazendo com que grupos economicamente mais ricos ocupem regiões distintas daqueles que vivem em condições de pobreza. É como um ciclo: as desigualdades geram segregação social, e a segregação acentua a desigualdade.
Se traçarmos um panorama das cidades brasileiras, será possível notar que, na maioria ou em todas as cidades existe pelo menos um bairro ou região onde moram apenas pessoas de maior poder aquisitivo, enquanto outras regiões são habitadas por cidadãos mais pobres.
Nos grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, existe um grande número de favelas, onde,