ANALISE E DESVANTAGENS VPL E TIR
A avaliação de projetos de investimentos comumente envolve um conjunto de técnicas que buscam determinar sua viabilidade econômica e financeira, considerando uma determinada Taxa Mínima de Atratividade. Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo Payback (prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido) (CASAROTTO e KOPPITKE, 2000). Este artigo foca nas últimas duas metodologias e na análise do conflito gerado ao se comparar as mesmas.
Justificativa
A Taxa Interna de Retorno é definida como a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. Em outras palavras, a TIR é a taxa de desconto que anula o VPL.
Desenvolvimento
O pressuposto fundamental da TIR é que as entradas líquidas de caixa intermediárias são reinvestidas à própria TIR. O VPL, por sua vez, supõe que as entradas líquidas de caixa intermediárias são reinvestidas ao custo de capital da empresa (ROSS, 1998). O gráfico a seguir ilustra a relação entre o VPL e a TIR de um projeto fictício que exige o investimento inicial de R$12.000,00 e que apresenta o seguinte fluxo de caixa:
Pelo gráfico abaixo, é possível verificar que o VPL desse projeto é anulado na intercessão da função VPL com o eixo x, ou seja, entre 20% e 30%. Isso significa que a TIR desse projeto está entre esses dois valores.
Pode-se concluir, portanto, que se um projeto é aceito pelo método do Valor Presente Líquido ele também será aceito pelo método da Taxa Interna de Retorno.
O conflito de avaliação entre estes dois métodos acontece sob certas condições onde cada um deles classifica alternativas de projeto de forma diferente. Isso pode acontecer por diversos fatores, mas este artigo mostrará o conflito quando os fluxos de caixa de dois projetos são distribuidos no tempo de forma diferente.
Segue abaixo um comparativo dos fluxos de caixa entre dois projetos, um identificado com a