Analise e desenvolvimento de sistemas
Conclui-se que a diferença entre processadores RISC e CISC já não reside no tamanho nem no tipo do conjunto de instruções, mas sim na arquitetura em si, e as nomenclaturas RISC e CISC. Nos ano 70 usavam memoria cariz magnético para armazenar o código dos programas, memória que era, não só, cara como também bastante lenta. Depois da introdução da RAM as coisas melhoraram em termos de velocidade, no entanto o seu preço era ainda proibitivo. Apenas a título ilustrativo, em finais dos anos 70, 1 MB de memória RAM podia custar centenas de contos. Em meados dos anos 90, essa mesma quantidade de memória custaria apenas poucos O trabalho de um compilador era relativamente simples nesta altura: traduzir código escrito numa linguagem de alto nível, como C ou Pascal, em assembly. O assembly era depois convertido para código máquina por um assemblador.
Em termos de VLSI (Very Large Scale Integration) a tecnologia da altura apenas permitia densidades de transístores que seriam muito baixas quando comparadas com os standards de hoje.
CISC
O hardware era barato e o tempo do programador não. Esta ideia de mover o fardo da complexidade do software para o hardware foi a ideia impulsionadora por trás da filosofia CISC, e quase tudo o que um verdadeiro CISC faz tem este objetivo.
Alguns investigadores sugeriram que uma maneira de tornar o trabalho dos programadores mais fácil seria fazer com que o código assembly se parecesse mais com o código das linguagens de alto nível (C ou Pascal).
Os mais extremistas falavam já de uma arquitetura de computação baseada numa linguagem de alto nível. Este tipo de arquitetura era CISC levado ao extremo. A sua motivação primária era reduzir o custo global do sistema fazendo computadores para os quais fosse mais fácil de programar. Ao simplificar o trabalho dos programadores, pensava-se que os custos seriam mantidos num nível razoável.
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