ANALISE TEXTUAL
1a sem.: LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
O texto a seguir transcrito é um fragmento retirado do livro Macunaíma, de Mário de Andrade. O personagem principal aproxima-se do rancho do monstro Oibê e pede abrigo, sendo atendido prontamente. Após um breve silêncio, inicia-se após um breve silêncio, inicia-se o seguinte diálogo: "Vamos conversar? Vamos? Sobre o quê? Oibê coçou a barbicha matutando e de repente descobriu satisfeito: Vamos conversar porcaria? Chi! Gosto disso que é um horror! O herói exclamou. E Conversaram um a hora de porcariada."(ANDRADE, Mário de. Macunaíma, o herói sem caráter. Rio de Janeiro, Villa Rica Editoras reunidas limitada, 1993) Assinale a alternativa que define adequadamente a comunicação estabelecida.
Ao transcrever o diálogo, o autor deixa de ser fiel às ideologias presentes nas falas dos personagens.
As marcas de oralidade, quando mantidas no texto escrito, impedem a compreensão do leitor.
O texto perde a sua marca de oralidade, tendo em vista que se apresenta na modalidade escrita.
O texto não pode ser definido como língua, porque não atende as normas gramaticais vigentes.
O texto é marcado pela oralidade e ela informalidade, considerando que atende a características socioculturais determinadas pelo contexto em que foi elaborado.
Mineiro fala um dialeto que só outro mineiro entende, como aquele sujeito que, à beira do fogão de lenha, ensinava o outro a fazer café. Fervida a água, o aprendiz indagou: "Pó pô pó?" E o outro respondeu: "Pó pô, pô".
Mineiro não fica louco; piora. Por isso, em Minas não se diz que alguém endoidou, mas sim que "se manifestou..."
Ser mineiro é comer goiabada de Ponte Nova, doce de leite de Viçosa, queijo do Serro, requeijão de Teófilo Otoni e linguiça de Formiga, tudo regado a pinga de Salinas.
É cozinhar em fogão de lenha com panela de pedra sabão. No parte sublinhada temos um exemplo de:
Linguagem formal
Regionalismo linguístico
Gírias
Linguagem