Analise temática- a verdade e as formas jurídicas- foucault
Monique Costa Canton RGM: 25444
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul- UEMS
1º ano Direito-Matutino
FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Editora Nau. 2ª edição. 1ª reimpressão. 1999.
Em a “Verdade e as formar jurídicas”, de Michel Foucault, temos contato com cinco conferências de Foucault na PUC- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro- no ano de 1973. Este livro pode ser considerado de Foucault, mas não foi ele quem o escreveu.
Em sua primeira conferência, Foucault usa alguns textos de Nietzsche para fazer uma diferenciação entre o conhecimento e o saber científico. Ainda afirma que há uma diferença entre origem e invenção. Foucault afirma que tudo aquilo que foi inventado pelo homem, estabelece algum tipo de relação com o poder, um domínio a mais sobre o outro. Ele considera como invenções; a religião, o conhecimento, os ideais entre outros por ele citados. Ele afirma que aquilo que mais estiver relacionado de qualquer forma que seja com as relações de poder, está mais próximo da verdade. De acordo com isso, Foucault está afirmando que as decisões penais são as que mais se adaptam a essa categoria, pois era de acordo com o que a sociedade considerava ser certo ou não, em determinada época, que se davam as condenações.
Em sua segunda conferência Foucault, analisa o mito Édipo rei para compreender as formas jurídicas na Grécia antiga. Esse mito se divide em três partes de duas metades, o que deixa nítido como seriam as futuras interpretações: os casos eram passados primeiramente pelos deuses, o adivinho Tirésias e o oráculo Delfos, que “previam” o futuro, depois por Édipo e Jocasta, os soberanos que ditavam a sabedoria e o conhecimento, e finalmente o povo, representado pelo pastor e pelo escravo, que contavam sobre as cenas que presenciaram. O que muda na modernidade, é que os fatos não são mais profetizados, e sim já aconteceram, os deuses são abandonados e substituídos por reis e