analise preliminares de risco APR
Quando, repentinamente, escapou gás natural de um terminal da Petrobrás, a população do Aterrado, do Jardim Amália e arredores passou por um grande susto e começou a se indagar quais eram os reais riscos que estava correndo, em face da proximidade daquela instalação.
A sociedade cobrou e alguns segmentos técnicos da sociedade, entre esses o Sindicato dos Engenheiros, levaram à frente a cobrança. Foi quando surgiu, por parte da população, o conhecimento do que era uma APR, ou seja, uma Análise Preliminar de Riscos, obrigatória para quaisquer instalações que estocam, transportam ou que lidem, de uma maneira geral, com inflamáveis e produtos tóxicos.
Tal análise, basicamente, compreende as seguintes fases e definições, das quais, abaixo, fazemos um resumo:
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
Estimativa da severidade das conseqüências
Categoria I – Desprezível – Quando as conseqüências/danos estão restritos à área industrial da ocorrência do evento com controle imediato.
Categoria II – Marginal – Quando as conseqüências/danos atingem outra subunidades e/ou áreas não industriais com controle e sem contaminação do solo, ar ou recursos hídricos.
Categoria III– Crítica – Quando as conseqüências/danos provocam contaminação temporária do solo, ar ou recursos hídricos, com possibilidade de ações de recuperação imediatas.
Categoria IV – Catastrófica – Quando as conseqüências/danos atingem áreas externas, comunidade circunvizinha e/ou meio ambiente.
Estimativa da freqüência provável
Categoria A – Provável – Quando se situa na faixa de freqüência (ocorrência/ano) igual a 1< f < 10 –3 – Esperado ocorrer várias vezes durante a vida da unidade. Ocorrências envolvendo falha humana.
Categoria B – Pouco Provável – Quando se situa na faixa de freqüência (ocorrência/ano) igual a 10 –3 < f < 10 –4 – Esperado ser pouco provável ocorrer durante a vida da unidade. Ocorrências envolvendo a falha de equipamentos/operação sem