analise mineralogica
Revista Brasileira de Tecnologia Aplicada nas Ciências Agrárias, Guarapuava-PR, v.4, n.2, p.152–175, 2011.
Artigo Científico
Resumo
Análise mineralógica, granulométrica e química, em solos de ecótonos do sudoeste do
Tocantins
Considerando o solo como um fator controlador na interação dos ecótonos, o estudo da origem e da formação dos solos torna-se de grande importância. Sua
Jhansley Ferreira Mata 1 composição mineralógica, bem como os
Rubens Ribeiro da Silva 2 atributos e propriedades relacionados a estes
Maurício Paulo Ferreira Fontes 3 componentes inorgânicos, são pontos que
Eduardo Andréa Lemus Erasmo 4 merecem destaque. Diante disso objetivou-se
Vera Lucia da Silva Farias 5 com este trabalho analisar os solos de ecótonos do cerrado para a Ilha do Bananal no estado do Tocantins quanto a sua mineralogia, e características químicas e físicas. Amostras de TFSA foram dispersas a 2.500 rpm por 3 minutos, retirando os agentes interferentes (cimentantes), a separação da areia foi realizada através de peneira de 0,053 mm e as frações silte e argila foram separada por esgotamento da fração argila, constituindo-se na fração silte, a qual foi sonificada, separando-se a fração argila desagregada (por sifonamento) da fração silte. Utilizou o método de ditionito e oxalato para quantificar o teor de ferro na fração argila e difração de raios-X para a caracterização dos minerais. As composições mineralógica e química dos solos têm efeito marcante na dispersão da argila, com reflexos na fração silte. Nas análises químicas e mineralógicas, verifica-se que os solos dessa região são pobres e com alto grau de intemperismo. Há maior intensidade dos minerais caulinita ou gibsita nas frações silte e argila. As classes estudadas possuem baixa quantidade de ferro ditionito, caracterizando baixa cristalinização dos minerais.
Palavras-chave: Mineralogia, Raio-X,