Analise Macunaima
Não apenas pelo tema, mas também com o uso de provérbios e tentando aproximar-se o máximo possível da língua oral.
No livro Macunaíma, à ausência de vírgulas, numa série enumerativa, normalmente se referindo às riquezas brasileiras. A ruptura da sintaxe e da pontuação que é uma característica do modernismo.
Macunaíma é um romance nacionalista. Neste livro, a ausência de vírgulas e pontuação, é uma influência das vanguardas européias, causando efeito melódico e era o que pretendiam alcançar.
Nesta obra, apresenta o aspecto, do princípio que é o indianismo
“Herói de nossa gente”, semelhança com José de Alencar em Iracema.
O autor deixou indefinido o espaço e o tempo em que se passa a ação. Embora predomine o foco da 3a pessoa, Mário de Andrade inova utilizando a técnica cinematográfica de cortes bruscos no discurso do narrador, interrompendo-o para dar vez à fala dos personagens, principalmente Macunaíma. Esta técnica imprime velocidade, simultaneidade e continuidade à narrativa.
O nome Macunaíma, que significa o grande mal, coisa ruim, já é o primeiro dado da sátira, de crítica, mas por outro lado tem
“Herói de nossa gente”, com tom profético ironizando. Isso aparece como um visão de um herói às avessas, pois a caracterização dos heróis em outras obras são lindos, belos e perfeitos e já em
Macunaíma, os seus defeitos estão mais exaltados. O personagem
“Macunaíma” serve como alegoria para sintetizar o caráter brasileiro.
Desta forma, podemos reconhecer na obra uma crítica e uma reflexão sobre o que seria o povo brasileiro: sem um caráter definido, vivendo em um país grande, mas imaturo.
Nesse romance encontram-se dadaísmo, futurismo, expressionismo e surrealismo aplicados a um vasto conhecimento das raízes da cultura brasileira. As metamorfoses