analise laranja mecanica
Numa de suas investidas, a gangue comete um homicídio, e o líder Alex vai para uma casa de detenção. Condenado a catorze anos de prisão pela morte de uma mulher. Para conseguir um melhor tratamento, auxilia o capelão do presídio nas atividades religiosas. Ao saber que está sendo utilizado um novo método “Método Ludovico”, de recuperação de prisioneiros que garante a liberdade imediata, Alex candidata-se de imediato, contra a vontade do capelão e do diretor do presídio. Tratando assim o mais puro behaviorismo, que consiste em “condicionar” o paciente a rejeitar todo comportamento “anormal”. Alex é colocado num palco onde se obrigam a assistir filminhos com cenas de violência inegável. Mas antes dessas sessões cinematográficas, injetam-lhe um medicamento que lhe provoca insuportável náusea. Associando as cenas ao mal-estar físico, ele neutraliza sua agressividade natural e se transforma num “cidadão modelo”. (O fundamento desse programa é a teoria do condicionamento, elaborada pelo fisiologista russo I. Pavlov no início do século XX e desenvolvida mais tarde por J. B. Watson e B. F. Skinner, psicólogos norte-americanos que criaram o paradigma comportamentalista na Psicologia.).
Em A Laranja Mecânica temos um excelente exemplo de como utilizar certos conhecimentos da Psicologia para o exercício do controle social.
Análise
O diretor Stanley Kubrick retrata um mundo futurista, onde uma gangue aterroriza a sociedade, com vandalismo, brigas com outras gangues, estupro e outros crimes.
O líder da gangue (Alex) é preso, e através de um programa de condicionamento, volta às ruas modificado. Quando pensa ou tenta algum ato violento, o seu organismo reage com crises de pânico, vômito, tontura. Esse condicionamento foi realizado através de sugestões