Analise jurica do filme tropa de elite

ANÁLISE DO FILME: “TROPA DE ELITE”

O filme retrata a história cotidiana da elite da Policia Militar do Rio de Janeiro conhecida como BOPE (Batalhão de Operações Especiais).
Capitão Nascimento é o comandante do agrupamento, mas se encontrou na situação onde tem que deixar o posto de chefe militar do BOPE, pois se tornará pai, além de alguns problemas adquiridos com a rotina da profissão, como ataques súbitos e freqüentes de nervosismo devido ao estresse do dia-a-dia, tornando dificultosa a realização de um perigoso trabalho nos morros cariocas. Mas para conseguir se aposentar é preciso encontrar um comandante que esteja à altura da bravura e dedicação empregadas por este militar. Os dias passam e surgem dois aspirantes amigos de infância Neto e Matias, excelentes candidatos a se tornarem o sucessor do Capitão Nascimento. O primeiro pertence à classe média e o segundo à classe baixa, filho de doméstica. Ambos realizam o sonho de infância em se tornarem policiais militares, dividindo o tempo entre as operações nos morros e as aulas numa faculdade particular. Decepcionados com a instituição entram para o BOPE, mas ocorre uma fatalidade onde um deles morre, despertando no outro a verdadeira vontade em se tornar policial do BOPE, seguindo todas as normas ao pé da letra. A partir deste momento, se inicia toda a trajetória do filme baseada na realidade da ação dos policiais militares do Rio de Janeiro.

ANÁLISE JURÍDICA DO FILME

A ação policial no filme é retratada de forma sangrenta e fria, deixando ao policial, a livre escolha para punir os criminosos e inocentes de uma mesma forma, ferindo os princípios fundamentais presentes na Legislação. Dentre eles, se tem o abuso de autoridade conforme dispõe a lei no 4.898, de 9 de dezembro de 1965, que veda às autoridades, que no exercício de suas funções, cometam abusos.
Normas respeitadas pelos policiais são nitidamente elucidadas no filme TROPA DE ELITE. Afinal, não podemos somente criticar a postura das