Analise institucional
Na sétima promotoria são apenas duas assistentes sociais que prestam assessoria técnica aos 7 promotores.
Como Dionara trabalha a pouco tempo no MP, ela ainda está fazendo sua análise institucional, entretanto para ela, nesse tempo que esta atuando nessa instituição, o MP é uma instituição arcaica do ponto de vista das relações, pois essas relações são hierarquizadas, verticais. promotores, pedindo que cumpra-se tal item que pode ser referente a fazer uma visita, um contato,não tendo espaço do diálogo pois mesmo se a A.S avaliar que não é necessário fazer , por exemplo, um estudo social, pois nos altos tem conteúdo suficiente, e ela envia dizendo que o material está suficiente,muitas vezes o expediente volta o para que se cumpra o despacho, mesmo que a análise da profissional que detêm o conhecimento para compreender esses casos diga o contrário. Dessa forma, Dionara acha que a autonomia dos assistentes sociais é limitada, pois o tipo de relação estabelecida entre promotores e assessores não é pautada no diálogo e discussão de casos e sim na base do cumpra-se. E assim o A. S muitas vezes tenm que trabalhar de acordo com o que o superior dela deseja, e não com o que o profissional que estudou e aprendeu acha.Ela relata que essa relação dificulta no encaminhamento das demandas que chegam, visto que ficam muito engessados a tramites burocráticos e tem situações que poderiam ser solucionados com um contato. Outra questão que Dionara trás é a falta de conhecimento do que é o Serviço Social e da atuação do A.S, pois muitos promotores têm a visão do assistente social como um braço da assistência social no município.O A.S está inserido em diversos âmbitos e políticas e não é sinônimos de assistência social, esse